A HISTÓRIA DO VIDRO

Alguns históricos indicam que foram navegadores fenícios os precursores da “descoberta” do vidro, há pelo menos 4.000 anos antes da Era Cristã.

Eles ficaram ancorados em uma praia da costa da Síria, onde improvisaram uma fogueira utilizando blocos de salitre e soda quando, após algum tempo, notaram que a partir do fogo escorria uma substância brilhante que se solidificava rapidamente. Ali nascia o vidro.

A EVOLUÇÃO DO VIDRO

As evidências da fabricação do vidro datam há cerca de 3500 a.C. na antiga Mesopotâmia e Egito. Inicialmente, o vidro era produzido de forma rudimentar, fundindo areia, sílica e outros materiais a altas temperaturas. Esse vidro primitivo era usado principalmente para fazer contas para colares e pequenos objetos decorativos, muito valorizados na época.

As técnicas de fabricação se desenvolveram em torno do ano 100 a.C., período ao qual os romanos começaram a utilizar a técnica do sopro dentro de moldes para a fabricação do vidro, o que possibilitou sua produção em série.

E a Ruvolo nasce em 1923, com o nome de Cristaleria Venturelli, sendo uma das pioneiras na fabricação de vidros no Brasil, produzindo copos e taças artesanalmente, focando inicialmente no atendimento aos principais bares, restaurantes e hotéis da época.

A MAGIA DA TRANSPARÊNCIA

O vidro é uma conquista notável da engenharia de materiais.

A transparência do vidro é uma de suas características mais distintivas e mágicas, resultado de uma estrutura molecular única, cujas moléculas são dispostas aleatoriamente, o que permite que a luz passe através delas sem ser dispersa.

Seu processo de fabricação envolve a fusão de matérias-primas a temperaturas extremamente altas e uma série de etapas de moldagem e acabamento.

Desde os primórdios da civilização humana o vidro continua a desempenhar um papel essencial na indústria moderna e em nossa vida cotidiana.

Sua magia e beleza continua a surpreender e inspirar.

MATÉRIAS-PRIMAS

O vidro é elaborado a partir de três matérias-primas principais: areia de sílica (SiO2), carbonato de sódio (Na2CO3) e calcário (CaCO3). Também é comum adicionar outros ingredientes para dar ao vidro propriedades específicas, como cor ou resistência ao calor.

FUSÃO

As matérias-primas são misturadas e aquecidas em um forno sob extrema temperatura, cerca de 1700°. Com isso os ingredientes reagem e formam um líquido viscoso chamado “vidro fundido”.

MOLDAGEM

O vidro fundido é moldado de inúmeras formas, dependendo da aplicação desejada. Pode ser soprado, esticado, prensado ou derramado em moldes, entre outros processos.

RESFRIAMENTO CONTROLADO

O vidro moldado é resfriado lentamente para evitar tensões internas, através de fornos de resfriamento, para garantir que o vidro não rache ou quebre.

ACABAMENTO

Após o processo de resfriamento, o vidro é cortado, polido e caso necessário, tratado termicamente para aumentar sua resistência e durabilidade.